Como funciona a injeção eletrônica?

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A era dos gastos e desperdícios ficou para trás. Há quase 22 anos as montadoras no Brasil deixaram de lado os grandes, barulhentos e onerosos carburadores e passaram a usar em seus veículos outro sistema de alimentação: a injeção eletrônica. Até então, a maneira conhecida e mais usada para misturar o oxigênio com o combustível e provocar a explosão dos pistões e criar movimento no motor eram os carburadores. Vamos entender mais como ela funciona?

Essas peças hoje são reservadas aos carros de alto desempenho e a motos, não só pelo seu baixo custo de instalação e manutenção, mas por não oferecer grande controle da passagem do combustível permitindo assim maior potência ao motor. E foi justamente essa mudança ocorrida aproximadamente na década de 90. 

As demandas políticas e sociais por uma mecânica sustentável, que oferecesse algum controle e quantificação da emissão de gás carbônico (CO²), levaram as montadoras a usar por um tempo carburadores controlados por dispositivos, carburadores eletrônicos até que a injeção eletrônica entrasse em cena e dominasse o mercado. 

Quais são os componentes da injeção eletrônica?

O sistema de injeção eletrônica permite um controle maior e mais quantificado da mistura química necessária para causar as explosões no motor que o fazem funcionar. Usando de sensores espalhados em diversas partes do veículo e do motor, as injeções eletrônicas utilizam a quantidades de combustível (gasolina, álcool ou gás) e de ar ideais para o motor realizar a tarefa que lhe é demandada. 

Assim, podemos definir a injeção eletrônica como um sistema composto de sensores e atuadores que operam em conjunto com um motor computadorizado. Esse sistema automático de alimentação não só nos ajuda a calcular quanto de gás carbônico é eliminado, nos abrindo campo para aprimoramento, como também ajuda a evitar gastos de combustível desnecessários e poupam o motor de movimentos desproporcionais. 

  • Os sensores, componentes fundamentais que ajudam a captar as informações do motor e enviá-las ao software central. De modo geral, ele transforma temperatura, movimentos, pressões, rotações, velocidade, quantidade de oxigênio e outras características em sinais elétricos a serem analisados pela central.

 

  • Assim como os sensores captam essas informações, os atuadores controlam o motor. São dispositivos que, após processada a informação no software central, injetam combustível no motor na quantidade e tempo mandado pela central pelos injetores; criam as faíscas que “acendem” a mistura de combustível e oxigênio por meio das bobinas; enviam combustível ao motor por meio da bomba de combustível; aciona o arrefecimento e ventilação do radiador quando o motor superaquece; entre outras ações necessárias para o funcionamento do motor de um veículo. 

 

Como resolvo problemas na injeção eletrônica?

 

Os problemas na injeção eletrônica passam do motor engasgando, baixo rendimento, pouca potência, ao consumo excessivo de combustível e outros problemas. Caso seu veículo apresente algum desses problemas ou você tem observado que ele “já não anda como antes”, pode ser que esteja com um defeito na injeção eletrônica. O recomendável é evitar mexer por conta própria, pois o sistema eletrônico passa da programação de software a parte mecânica. Portanto, leve o veículo a um profissional de confiança. 

 

Lembre-se sempre de manter a limpeza dos injetores em dia, conforme seu mecânico ou concessionaria recomendarem, bem como a manutenção preventiva e a revisão. Por fim, a injeção eletrônica garante ao veículo partidas mais rápidas, maior rendimento, sustentabilidade e segurança. 

 

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