Por definição, bateria automotiva é um aparelho ou dispositivo que transforma a energia gerada por uma reação química em corrente elétrica. Os elétrons, pequenas partículas que saltam de uma posição a outra liberando energia, são os protagonistas nessa reação. O processo de troca de elétrons e de liberação de energia dessas partículas, quando incentivados por uma reação química, é chamado de oxirredução. Mas a final, o que este processo tem a ver com o seu veículo? Você sabia que das luzes acesas ao ar-condicionado, seu veículo depende inteiramente de uma simples reação química sobre os elétrons?
Não é raro ouvirmos relatos de carros que deixam de funcionar da noite para o dia ou, após longos anos, apresentam desgastes na parte elétrica. Muito desses problemas se dá pelo mau funcionamento da bateria de seu veículo. Entender como funciona uma bateria pode fazê-la durar mais tempo e te ajudar a identificar o defeito quando ele surgir.
Como funciona a bateria do seu veículo?
Assim como toda bateria, aquela que alimenta a parte elétrica de seu veículo é composta essencialmente por dois polos: o positivo e o negativo. Nas baterias automotivas, o polo positivo é formado por uma composição de dióxido de chumbo e o polo negativo de chumbo poroso. Quando as duas partes entram em contato, por meio do torque da chave ou do pressionamento do botão de ignição do veículo, aqueles elétrons passam de um polo a outro (do polo positivo para o negativo) liberando energia e acionando o funcionamento de toda a parte elétrica.
Enquanto os polos se mantiverem limpos e capazes de realizar essa troca de elétrons, sua bateria e seu veículo se manterão em perfeito estado de funcionamento.
Porém, por que as baterias param de funcionar? Sabemos, quase como regra popular, que deixar as luzes ligadas sem o motor funcionando “gasta a bateria”. Pois é, ao manter as partes elétricas conectadas faz com que o fluxo de elétrons seja contrário, indo do polo negativo para o positivo. Esse movimento causa outra reação química que muda a composição dos eletrodos, as partes de conexão, de dióxido de chumbo e chumbo poroso para sulfato de chumbo.
Isso ocorre pois, no processo de condução normal de elétrons, a bateria libera hidrogênio, oxigênio e água pelo processo de hidrólise. Com o motor desligado, o mecanismo que deveria fazer a limpeza e garantir que os elementos liberados não acumulassem na bateria não funciona, fazendo assim com que “descarregue”.
Quais são as partes de uma bateria?
As baterias são construídas em partes, e todas elas auxiliam no bom desempenho descrito acima, são eles: Grades; Material Ativo; Separador; Eletrólito; e Caixa e tampa.
- Grades: As composições de chumbo que formam os eletrodos são frágeis e facilmente separáveis, portanto, é necessário um suporte que os mantenha e que ajude a conduzir eletricidade para a carga externa.
- Material Ativo: Composições de substâncias (óxido de chumbo, ácido sulfúrico, água e aditivos) que formam o chumbo e o chumbo poroso. Os aditivos, presentes no eletrodo negativo, ajuda no desempenho da partida em temperaturas amenas. Combinando a Grade com o Material ativo têm-se a Placa.
- Separador: Isolante micro poroso colocado entre as Placas positivas e negativas evitando curto-circuito.
- Eletrólito: Condutor dos elétrons entre as Placas opostas formado de ácido sulfúrico e água. Responsável por transportar os íons e realizar a reação química.
- Caixa e Tampa: Revestimentos da bateria resistentes a descargas elétricas e oscilações de temperatura.
Além desses detalhes você pode tomar outros cuidados pra prolongar a vida útil de sua bateria, falamos mais sobre esse assunto em outro artigo, basta clicar aqui.
Agora que você sabe o que é uma bateria automotiva e como funciona, pode estar mais atento aos reparos e manutenções necessárias.
Nós da Galego das Baterias estamos aqui para te ajudar a escolher o melhor para você e para seu veículo. Entre em contato para saber mais.
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